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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

É Melhor Ser Temido ou Respeitado?



Uma das grandes necessidades do ser humano é participar do convívio em sociedade marcando presença através de comportamentos amigáveis ou não. Acredito que esse instinto remonte ao nosso passado longínquo onde era necessário lutar para sobreviver em um mundo até então hostil para todos os seres vivos. 

Uma leitura que aborda bem estes aspectos é o livro “Por Que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor”, que nos explica muito bem sobre as principais diferenças entre o homem e a mulher, que na verdade, os completa ao invés de torná-los um melhor do que o outro.

Dentro deste aspecto, uma pergunta é inevitável: É melhor ser temido ou respeitado?


A competição pelo alimento e pela sobrevivência em que a lei do mais forte prevalecia, era a que ditava as regras, onde os mais fracos eram superados para que a vida seguisse o seu curso evolutivo. A competição continua e a luta pela sobrevivência ainda está muito presente nas nossas vidas até os dias atuais, pois não perdemos a capacidade e nem as características que nos fizeram figurar no topo da cadeia alimentar, apenas fazemos de uma forma mais ou menos civilizada.

A evolução nos proporcionou através dos erros e acertos o que mais se aproxima de uma convivência pacífica e quais seriam os limites toleráveis de cada pessoa. Notadamente com os ajuntamentos de pessoas e a vida em sociedade, trouxeram outros modos e comportamentos que até então só eram compartilhados por grupos acostumados a viverem juntos. A troca de culturas e costumes diferentes forçou a sociedade moderna a estabelecer princípios básicos que nortearam as regras do convívio entre os seres humanos.

Todo o processo evolutivo leva tempo para se estabelecer, e nessa depuração muito se perde para que conceitos mais atuais se sobreponham aos anteriores para que o ciclo natural da evolução siga o seu infinito caminho de transformação. Foi assim, por exemplo, com a linguagem falada, que surgiu para que o homem pudesse entender e ser entendido, pois antes tudo era representado por símbolos e gravuras. Nesse caminho da comunicação muitas línguas se extinguiram, deram origem a outras línguas ou se modernizaram, seguindo o curso natural da evolução humana.

O nosso comportamento pode ser interpretado de diversas maneiras e nós fazemos os nossos julgamentos da forma que mais nos agrada ou a que menos nos faz sofrer. Em algum momento da nossa vida já passamos por julgadores, transformando pessoas em que mal conhecemos naquelas em que mais odiamos ou as que menos amamos. Lembra-se de alguém que detesta e hoje nem lembra mais o porque deste sentimento? Um recomeço, um repensar e um bom acerto amigável de contas, estabelecerá uma nova amizade e será muito bom para sua consciência.

Em rigor estamos acostumamos a transpor para o nosso ambiente profissional o pior ou o melhor dos nossos sentimentos, aí dependendo do nosso estado de espírito. Quando estamos bem agimos de uma forma, quando estamos mal mudamos o nosso comportamento completamente e se não tivermos o equilíbrio necessário, podemos potencializar esse comportamento de uma maneira bastante negativa atingindo outras pessoas que não tem nada a ver com o dia em que acordamos com o “pé esquerdo”. 

Isto é algo extremamente importante para profissionais que lidam com pessoas de diversos tipos, credos, etnias e doutrinas no seu dia a dia. Um detalhe especial para os meus companheiros Técnicos em Segurança no Trabalho, que trabalham com a Gestão de Pessoas – nosso trabalho é um ambiente de renovação e humanidade a cada dia. Que busquemos crescer, partilhar e compreender mais o outro, respeitando suas limitações, capacidades e cultura, o que o diferenciará entre um profissional prepotente e orgulhoso e um profissional humilde e justo.

Dentro deste aspecto, uma pergunta é inevitável: É melhor ser temido ou respeitado? A resposta vai depender de qual tipo de pessoa você deseja ser. Há aqueles que gostam de serem temidos, outros preferem o respeito, eu particularmente prefiro ser respeitado.

Respeitado ou temido, amado ou odiado, nós sempre seremos aos olhos dos outros, aquilo que desejarmos. As nossas atitudes é que vão direcionar os sentimentos das outras pessoas.

Quando manifestamos comportamentos que transmitem sentimentos de medo, pode ser interpretado como a nossa incapacidade de sermos respeitados. Muitas vezes esse comportamento não significa que somos pessoas más ou que desejamos submissão, apenas mascara sentimentos que nós realmente gostaríamos de transmitir.

Há profissionais que tem a autoridade de punir por força da função e utiliza esse mecanismo para ganhar o respeito. Quando agimos lançando mão de “um poder” para ganhar respeito, estamos na verdade sendo temidos e não respeitados.

A nossa vida diária é tão atribulada que às vezes nos esquecemos que compartilhamos com outras pessoas o nosso tempo e boa parte de nossas vidas, portanto os problemas pessoais devem ficar de fora do ambiente laboral. Devemos transformar o nosso ambiente de trabalho no mais agradável e prazeroso possível. A qualidade de vida no trabalho alivia as nossas tensões e proporciona para todos que fazem parte desse ambiente, satisfação e bem estar.

Se você gosta de ser temido, experimente rever os seus conceitos, tente aplicar a amabilidade. Tenho certeza que ser respeitado vai lhe trazer mais satisfação do que ser temido. Transforme a sua vida profissional através do respeito e leve consigo a amizade de seus colegas de trabalho.⧫


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